A Natureza dá, a Natureza tira … a incúria do Homem potencia!Parece-nos uma boa sugestão de legenda para as imagens em anexo, obtidas nos últimos dias na Praia de Ofir – Fão – Esposende
, imediatamente a sul do esporão com o mesmo nome.O que vemos nas fotos é o resultado de normais marés vivas de Março (ocorridas nos dias 10 e 11) e não manifestações excepcionais da fúria da Natureza. Não são episódios pontuais, é um processo contínuo e progressivo. Não é da responsabilidade exclusiva do famigerado aquecimento global, é a consequência de um conjunto de acções de natureza humana bem determinadas e avaliadas, mas que os ocupantes dos cargos públicos do nosso País em geral e da nossa autarquia em particular se recusam permanentemente a assumir como responsabilidade sua.> De forma empírica, a situação em apreço é facilmente explicada. 
A construção do esporão de Ofir, cujo objectivo se limita a proteger da erosão costeira o hotel ali situado e as aberrantes três torres, aproveita o processo da deriva marítima e da predominância dos ventos provenientes de norte para acumular meia dúzia de metros cúbicos de areia na frente daquelas edificações, contudo, tornou-se evidente que também potencia a evolução do fenómeno erosivo a sul, na Praia da Bonança, onde anualmente se perdem muitos milhões de toneladas de areia – obra do Homem. Também, há poucos anos, os proprietários da unidade hoteleira já referida, com o intuito de aumentar a oferta de serviços, terraplenaram a retaguarda da duna frontal, instalando ali um relvado para a prática de modalidades desportivas (julgamos que com a devida autorização da edilidade), em consequência disso o sistema dunar, já bastante debilitado na frente marítima, deixou de ser abastecido de montante pela ausência do respectivo material inerte contribuindo por este meio para o colapso da duna – obra do Homem. Ainda, não faz parte do recentemente discutido Plano de Ordenamento e Gestão do Parque Natural Litoral Norte qualquer intenção de erradicar (demolir e remover) as construções «plantadas» por toda a duna da praia de Ofir e,
aliando este erro à proliferante pressão urbanística a pouquíssimos metros da linha das marés (processo face ao qual os responsáveis por esta autarquia ainda há pouco tempo se manifestaram publicamente incompetentes para resolver, mas que nós consideramos ser apenas a ausência de vontade política para o combater), fica alterado de forma definitiva todo o processo de dinâmica dunar em que a areia hoje subtraída pelo mar seria amanhã reposta pelo vento – obra do Homem. Finalmente, a política energética apresentada pelos governantes de Lisboa vem «colocar a cereja em cima do bolo» com a previsão de construção de mais barragens que tornam os nossos rios incapazes de «alimentarem» as nossas praias com as areias deles provenientes – obra do homem.> Conclusão: - Com algum esforço, podemos entender que no momento em que todos aqueles equívocos foram cometidos, quais aprendizes de feiticeiros, as intenções fossem as melhores e os conhecimentos insuficientes, no entanto, é necessário um enorme esforço intelectual para percebermos até que ponto os candidatos à ocupação de cargos públicos na autarquia esposendense, representantes de todos os quadrantes políticos sem excepção, se arrogam a adiantar hipóteses técnicas sobre a intervenção na barra do Cávado para solucionar os problemas que os nossos pescadores legitimamente anseiam por ver resolvidos – este não é um assunto para os nossos políticos abordarem tão levianamente – um defeito que recorrentemente manifestamos é a nossa memória tão curta, facilmente nos esquecemos das catástrofes e estas imagens representam apenas um alerta, CUIDADO QUANDO MEXEREM COM A NATUREZA.(Comunicado da ASSOBIO – Associação de Defesa e Valorização do Ambiente, do Património Natural e Construído) In www.novofangueiro.com
, imediatamente a sul do esporão com o mesmo nome.O que vemos nas fotos é o resultado de normais marés vivas de Março (ocorridas nos dias 10 e 11) e não manifestações excepcionais da fúria da Natureza. Não são episódios pontuais, é um processo contínuo e progressivo. Não é da responsabilidade exclusiva do famigerado aquecimento global, é a consequência de um conjunto de acções de natureza humana bem determinadas e avaliadas, mas que os ocupantes dos cargos públicos do nosso País em geral e da nossa autarquia em particular se recusam permanentemente a assumir como responsabilidade sua.> De forma empírica, a situação em apreço é facilmente explicada. 
A construção do esporão de Ofir, cujo objectivo se limita a proteger da erosão costeira o hotel ali situado e as aberrantes três torres, aproveita o processo da deriva marítima e da predominância dos ventos provenientes de norte para acumular meia dúzia de metros cúbicos de areia na frente daquelas edificações, contudo, tornou-se evidente que também potencia a evolução do fenómeno erosivo a sul, na Praia da Bonança, onde anualmente se perdem muitos milhões de toneladas de areia – obra do Homem. Também, há poucos anos, os proprietários da unidade hoteleira já referida, com o intuito de aumentar a oferta de serviços, terraplenaram a retaguarda da duna frontal, instalando ali um relvado para a prática de modalidades desportivas (julgamos que com a devida autorização da edilidade), em consequência disso o sistema dunar, já bastante debilitado na frente marítima, deixou de ser abastecido de montante pela ausência do respectivo material inerte contribuindo por este meio para o colapso da duna – obra do Homem. Ainda, não faz parte do recentemente discutido Plano de Ordenamento e Gestão do Parque Natural Litoral Norte qualquer intenção de erradicar (demolir e remover) as construções «plantadas» por toda a duna da praia de Ofir e,
aliando este erro à proliferante pressão urbanística a pouquíssimos metros da linha das marés (processo face ao qual os responsáveis por esta autarquia ainda há pouco tempo se manifestaram publicamente incompetentes para resolver, mas que nós consideramos ser apenas a ausência de vontade política para o combater), fica alterado de forma definitiva todo o processo de dinâmica dunar em que a areia hoje subtraída pelo mar seria amanhã reposta pelo vento – obra do Homem. Finalmente, a política energética apresentada pelos governantes de Lisboa vem «colocar a cereja em cima do bolo» com a previsão de construção de mais barragens que tornam os nossos rios incapazes de «alimentarem» as nossas praias com as areias deles provenientes – obra do homem.> Conclusão: - Com algum esforço, podemos entender que no momento em que todos aqueles equívocos foram cometidos, quais aprendizes de feiticeiros, as intenções fossem as melhores e os conhecimentos insuficientes, no entanto, é necessário um enorme esforço intelectual para percebermos até que ponto os candidatos à ocupação de cargos públicos na autarquia esposendense, representantes de todos os quadrantes políticos sem excepção, se arrogam a adiantar hipóteses técnicas sobre a intervenção na barra do Cávado para solucionar os problemas que os nossos pescadores legitimamente anseiam por ver resolvidos – este não é um assunto para os nossos políticos abordarem tão levianamente – um defeito que recorrentemente manifestamos é a nossa memória tão curta, facilmente nos esquecemos das catástrofes e estas imagens representam apenas um alerta, CUIDADO QUANDO MEXEREM COM A NATUREZA.(Comunicado da ASSOBIO – Associação de Defesa e Valorização do Ambiente, do Património Natural e Construído) In www.novofangueiro.comÉ IMPORTANTE DEFENDER A NATUREZA!!!
Oiço muitas vezes falarem das dezenas de metros que era necessário percorrer na areal da praia de Ofir para alcançar o mar! paradoxalmente, hoje é o mar que vem ter conosco de forma "ousada" e capaz de "brincar" com o ser humano!!! Tudo pelo Terrorismo arquitectónico das três Torres de Ofir, o Hotel e uma série de casas em cima das dunas para satisfazer os caprichos de quem por cá passa muito raramente. É demasiado doloroso para uma Natureza Tão Bela por troca de sei bem lá o quê, pois julgo não haver dinheiro que recompense a Beleza Natural de Fão!
Orgulho-me por ser de Fão e muitas vezes brinco com satisfação à mistura, dizendo que ainda moro nas poucas terras do Nosso Portugal onde posso correr pelo pinhal a dentro, mergulhar no Rio Cávado neste caso, e confidenciar com o Oceano Atlântico! São certamente três grandes maravilhas!!! Agora pergunto tal como refere o Comunicado: Até quando poderei reunir estes três elementos naturais?! estaremos nós à espera que a Natureza trate da demolição do Torres?!
Continuaremos a construir em cima das dunas para o fulano, primo de não sei quem que também conhece cicrano?! Cabe a inteira responsabilidade a quem "zela" por estas áreas ou por quem nao quer assumir responsabilidades na hora do aperto...
Porque a Natureza nasce com o ser humano, sempre virado para uma educação permamente que cabe a cada um de nós contribuir!!! Assemelhando este problema ao aquecimento global, Nós estamos cá de passagem, e é importante dar continuidade à luta incessante contra aqueles que insistem em contrariar a Natureza!!! As gerações futuras serão os principais destinatários da boa ou má conducta do homem! Repetindo as palavras da Associação Assobio, CUIDADO QUANDO MEXEREM COM A NATUREZA!
